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Acabei de perceber que eu não sei escrever sobre o amor. E tô falando sério. Vejo tanta gente falando sobre isso, escrevendo sobre isso, vivendo por isso, respirando isso, comendo isso, vendendo a mãe por isso... e eu aqui? É, e eu aqui. E eu aqui tomando Toddynho, e não vejo problema nenhum nisso. Quero dizer, eu amo Toddynho, logo é uma forma de amor, não é? E pra falar a verdade, tava lembrando aqui, antes eu não amava Toddynho, não amava mesmo. Sabe, quando eu era criança isso tinha um gosto horrível pra mim, hoje em dia nem tanto. Tinha quase tanto repúdio quanto tenho por Fanta Uva nos dias de hoje, e eu realmente não entendo como alguém consiga gostar daquilo, não entendo.
Mas do que eu tava falando mesmo? Começou com o amor, não? Voltemos pro amor então. Ou não. Não, não voltemos. Não gosto de me prender num assunto só, ou em dois, ou três... pra falar a verdade, agora acabou meu Toddynho. Não é uma merda quando você tá com fome e não tem comida em casa? Na verdade tem, e é pizza pronta. Só que tem um "porém", eu preciso ligar o forno. Eu não ligo o forno, não mesmo. Já contei que sou um desastre na cozinha? Bom, qualquer um que me conheça o mínimo que seja deve imaginar isso. Mas fornos tem uma coisa, um "quê" a mais (É assim que se escreve mesmo?). Você já tentou ligar um forno? Se você é uma pessoa normal, não deve ter problema algum com relação a isso, mas eu tenho, paranoia, sabe como é. É aquela coisa de eu ter CERTEZA (atente-se à enfase no "certeza") de que vou acabar deixando o gás vazando por muito tempo e incendiar a casa. Se já derreti uma tampa de panela, isso seria fácil. O amor de novo, né? Eu sei, eu sei... quanto a isso, compre um cachorro. Patti Page não te julgaria.